quarta-feira, 1 de julho de 2009

Last Post

Então galera, chegou o momento da despedida, este é nosso último post envolto a este projeto, gostaríamos de agradecer a todos que visitaram nosso blog, e em circunstância, por ser o último dos posts, colocamos um vídeo de nós mesmos, produtores deste blog, contando um pouco da experiência que foi se dedicar a este trabalho, falando um pouco de cinema e fazendo algumas sugestões. A todos vocês, um muito obrigado!





Espero que vocês tenham gostado tanto de blog quanto nós gostamos de produzi-lo. Grande abraço!

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Vídeo clipe: curta metragem por excelência

Para você, vídeo clipe é cinema? Foi através dessa premissa que decidimos produzir esse post. O vídeo clipe, evidentemente não deixa de usar linguagens cinematorgráficas e técnicas de filmagem, produção etc. Envolve comunicação entre os produtores e os telespectadores. Exige também um preparo dramatúrgico por parte da banda/atores. Um exemplo que podemos citar aqui é o clipe Thriller de Michael Jackson, que foi e ainda é um grande marco na história da música e das produções audiovisuais.
Ao focar a cena musical e de video clipe gaúcha, procuramos Mariana Kircher que em seu trabalho como diretora realizou o clipe independente de “Before the Stooges”, música de seu mais recente trabalho com Eduardo Normann, ambos da banda Dating Robots. Baixo e guitarras nervosas com batidas eletrônicas pulsantes (sampleadas pelo DJ Fábio Dub). Edu e Mari fomentam o rock alternativo de Porto Alegre desde o início dos anos 90, quando o hit “Kill Summertime”, da Space Rave, entrou nas paradas da Rádio Ipanema FM e Pop Rock 107.1. Hoje, além dos Dating Robots, os odis produzem a festa “Lust for Life”, no Porão do Beco.

Na entrevista abaixo, Mari e Edu contam como foi dirigir o clipe de “Before the Stooges” dos Dating Robots.


Vídeo clipe da música Before the Stooges, da banda Dating Robots.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Curtas vs. Longas

Vivemos em um mundo em absoluta consonância de imagens, sons, mídias, audiovisual e essa parafernália toda. Mas tudo isso legitima ainda mais a necessidade do ser, em compreender as descobertas de maneira clara e evidente. Isso também é observado no universo da arte, mais especificamente o cinema. As obras contam com duração diversa, curta ou longa. Porém, se falamos de uma mesma forma de expressão, a duração das narrativas influi nas obras?

O público em sua grande maioria, desenvolveu uma cultura de apreciação cinematográfica voltada para o longa, os seja, longos roteiros, numerosos cortes, transições etc. Mas bem lembramos que o cinema hoje conta com diversas plataformas fílmicas a serem produzidas e assistidas. É exatamente por esta razão que tivemos a idéia da construção deste post, para promover diálogos das produções de menor duração com as outras.

Como ele é produzido, qual a sua peculiaridade em relação aos média metragens, longa metragens e outras curiosidades você descobre nas entrevistas abaixo. A primeira é com o diretor Frederico Pinto que fala das novas empreitadas da sua produtora, Armazém de Imagens, e também comenta como as idéias são concebidas para os dois modelos fílmicos.
A segunda é com os profissionais do curso de Produção Audiovisual / Cinema e Vídeo da PUCRS, professor Eduardo Wannmacher e o supervisor Fábio Lobanowsky. Nela, eles comentam sobre a realização de curtas no Sul e a diferença no caráter linear de como a história é contada em produções de maior e menor duração.

Entrevista com Frederico Pinto


Foto da oficina de produção da Armazém de Imagens


Entrevista com Eduardo Wannmacher e Fábio Lobanowsky


Independente de povos, princípios e congêneres, a ciência ainda não conseguiu de maneira conclusiva, explicar os fenômenos que ocorrem a cerca desta lógica cinematográfica, como algo tão orgânico, tão tecnológico consegue transcender as limitações do imaginário e da alma? Com esta dúvida continuamos a nos emocionar ainda mais, fazendo parte deste maravilhoso universo.

Fica aqui a dica do Frederico Pinto, assite que vale a pena.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Tratado de Liligrafia

Olá amigos leitores!

O curta metragem escolhido essa semana foi o Tratado de Liligrafia, com direção de Frederico Pinto, produção da Armazém de Imagens e produção executiva da Okna Produções. Também foi feito dentro do projeto Curta Criança do Ministério da Cultura.

O filme coloca em voga questões como a cena do imaginário e o lúdico, ilustrando cada vez mais o ensejo da realidade que paira o pequeno grande universo da menina Lili, interpretada pela atriz Carol Guedes, que de maneira enigmática é estimulada pelo seu avô interpretado por Luiz Paulo Vaconcellos.
Fantasias, gírias e seus congêneres, são presença certa nesta trama. O “eu literário” é também um forte aliado aos adoradores de um roteiro poético. Em algumas passagens do curta as poesias se cruzam com cenas do filme, deixando claro e evidente a linguagem que o diretor busca passar aos telespectadores. No âmbito técnico, o filme conta com uma grande divergência de cores e bastante luminosidade, fazendo alusão à vida e também, à esperança, requisito básico para delinear o mundo ao qual a personagem infantil e protagonista vivencia.

Vale a pena conferir!



Precisamos avisar que o filme não está disponível para assistir na Internet e em nenhum outro lugar. Um DVD com o vídeo foi dado a nós mediante a não publicação de tal em nenhum veículo de comunicação. Isso porque o curta está em fase de distribuição em festivais ainda, e o fato de estar disponível em sites como o Youtube tiram o ineditismo do filme, condição primordial para a seleção em muitos festivais. Depois que tiver percorrido o circuito dos festivais e também o processo de venda em outras mídias, televisão e sites como o Porta-Curtas, ele será disponibilizado com acesso gratuito.


Abaixo algumas informações técnicas sobre o Tratado de Liligrafia:

Elenco: Carol Guedes, Luiz Paulo Vasconcellos, Nadya Mendes, Clemente Viscaíno
Direção e Roteiro: Frederico Pinto
Assistente de Direção: Janaína Fischer
Produção: Aletéia Selonk
Produção Executiva: Aletéia Selonk e Camila Gonzatto
Direção de Produção: Jéssica Luz
Direção de Fotografia: Maurício Borges de Medeiros
Direção de Arte: Luiz Roque
Figurino: Carolina Sudati
Técnica de Som: Gabriela Bervian
Edição de som: Cristian Vaiz e Tiago Bello
Montagem: Kiko Ferraz
Ano: 2008
Duração: 13 min
Gênero: Infantil
Formato: HD/Beta Digital
Financiamento: Edital para Produção de Curtas-Metragens Infantis do Ministério da Cultura

Exibição em festivais:
- 7ª Mostra de Cinema Infantil de Florianópolis
- 5º Festival do Cinema de Arte de Salvador
- Mostrinha Curta Criança do Festival de Tiradentes

Exibição em televisão:
- Programa Curtas Gaúchos - RBSTV



Já que não podemos exibir para nossos leitores, entrevistamos a produtora do Tratado de Liligrafia, diretora da Okna Produções e professora do curso de Produção Audiovisual da Faculdade de Comunicação Social da PUCRS (Famecos), Aletéia Selonk, para entender um pouco como funcionou a produção do filme e sua opinião sobre o curta metragem em questão.

O curta Tratado de Liligrafia é uma obra inspiradora. Sua protagonista se depara com o mundo da poesia. Este, é apresentado a ela pelo seu avô. E aí, a imaginação, a poesia, a importância das relações familiares aparecem como temáticas. Além disso, o filme apresenta Mario Quintana não só para a protagonista do filme, mas para o público infantil.
A produtora Armazém de Imagens ganhou o edital do MINC para produzir o projeto. Até então, eles tinham o roteiro e as principais concepções artísticas do projeto. Para iniciar a pré-produção do projeto eles procuraram a Okna, pois queriam ter uma produtora capaz de gerir os recursos e de organizar o processo de realização do filme. A pré-produção durou dois meses e as gravações 4 diárias. Depois disso, estivemos envolvidos com a pós-produção por mais dois meses.
Periodicamente o MINC abre as inscrições para este edital que já vem acontecendo há alguns anos. Os filmes são exibidos pela TV Brasil, o que garante visibilidade ao projeto e o encontro com o público.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Do jornalismo para as telonas

Muitas pessoas não percebem a importância da estreita relação entre cinema e jornalismo. Para muitos o óbvio é o menos visível.
O cinema está ligado ao jornalismo através de sua parte técnica. O que possibilita, entre outros, a formação de profissionais capazes de atuar em áreas como a produção e os bastidores de um telejornal.
Saber lidar com questões de áudio e vídeo, como são ensinados na cadeira de Cinema II na Famecos, também é fundamental para trabalhar com jornalismo on-line.
Sem deixar de lembrar que atuar nas produções ajuda a desinibir e preparar melhores profissionais para todos os tipos de veículos que o jornalismo possui.
A cadeira de Cinema II da Faculdade de Comunicação Social da PUCRS visa aplicar todos esses propósitos de forma prática nos alunos do 5º semestre do curso de jornalismo.

Buscando melhor entender a relação entre cinema e jornalismo, procuramos o professor e cineasta Gustavo Spolidoro, que ficou muito feliz em ceder uma entrevista para o pessoal do blog Curtam os Curtas.


Durante a entrevista Spolidoro sugeriu e comentou dois curtas para os leitores do blog.
O primeiro curta chama-se O perdido, gravado no cemitério São Miguel e Almas. Com participação de Bruno Bazzo, do programa VidAnormal.


O segundo curta, A cor do dia, trata da rotina excêntrica de um rapaz que não sai de casa sem olhar seu horóscopo e conferir qual a cor para cada dia da semana.


Ainda sobre a relação cinema/jornalismo, conversamos com a professora e coordenadora do curso de jornalismo da Famecos, Cristiane Finger



Prepare a pipoca e bom divertimento!

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Os vinte anos da fantastica Ilha das Flores

Completa vinte anos de seu lançamento em 2009 o curta que fez e ainda faz grande sucesso no Rio Grande do Sul por seu roteiro escancarado e divertido.
Chegou a ser considerado um dos cem melhores curtas-metragens do mundo, Ilha das Flores com direção de Jorge Furtado, é imperdível para qualquer pessoa que acredite no potencial dos pequenos filmes produzidos com poucos recursos técnicos e financeiros, mas com grande capacidade de emocionar e fazer refletir sobre o mundo em que vivemos.


O vídeo acima apresenta na íntegra a versão original do curta Ilha das Flores

Escrito e dirigido pelo cineasta Jorge Furtado em 1989, com produção da Casa de Cinema de Porto Alegre, o curta conta a história de um tomate, sim um tomate.
Narrado por Paulo José, o ágil roteiro desenvolve-se com rápida edição de imagens. Personagens anônimos tornam-se estatística na travessia de um tomate desde sua colheita até o momento em que vai para o lixo. Seria esse seu fim? Não. A história continua na Ilha das Flores, onde tudo faz sentido depois que ácidas e sarcásticas comparações, levam a um final que mais se sente como um soco no estômago.

Na íntegra a entrevista feita pela jornalista Jéssica Goulart com o professor da Faculdade de Comunicação Social da PUCRS, Roberto Tietzman


A comparação entre um homem, um tomate e um porco mostra a dura realidade sobre o mercado, o consumo e a desigualdade social.
Vinte anos depois, Ilha das Flores continua atual e com uma mensagem que serve para todos.
Deixo aqui a citação final, de Cecília Meirelles que proporciona ao curta um toque de emoção além de tudo que ele já é.
“Liberdade é uma palavra que o sonho humano alimenta, que não há ninguém que explique e ninguém que não entenda”.

Acompanhe abaixo o vídeo do diretor do curta relembrando os vinte anos da produção

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Milonga

O curta metragem “Milonga” traz ao público uma obra que aborda inicialmente o cotidiano de um jovem desde os seus primeiros minutos do dia, perpassando com um buque de flores em mãos pelos mais diferentes pontos da cidade de Porto Alegre até chegar no interior de um cemitério. Neste lugar um tanto quanto macabro, a trama começa a ganhar ares de suspense até se desencadear em um fim trágico. O filme tecnicamente, possui uma fotografia um pouco dispersa, diversas vezes o diretor acaba exercendo uma tomada contextualizando o público em geral. Em alguns momentos o curta parece ter uma certa morbidez, o que acaba desprendendo o espectador do foco principal da trama, de contrapartida, as temáticas incutidas pelo diretor acabam por se tornarem realmente claras. A obra não possui roteiro, sendo do início ao fim musicada. Vai um conselho nosso, no mínimo assistam e tirem suas próprias conclusões.

Para quem quiser dar uma conferida no curta, segue aqui embaixo o vídeo Milonga: